Menu
Buscarquinta, 18 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
16°C
Polícia

Delegado diz que federal atirou para matar advogado

18 dezembro 2014 - 13h20Por Redação Douranews

Após ter acesso ao documento conclusivo da perícia feita no local do crime, onde foi morto o advogado Márcio Alexandre dos Santos, na madrugada do dia 27 de outubro, o delegado titular do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil, Adilson Stiguivitis, disse não ter dúvidas de que o policial federal Marcelo Portela, de 34 anos, “atirou para matar”. Márcio Alexandre foi morto com oito tiros quando já estava caído no chão, segundo a perícia.

Reportagem da jornalista Thalyta Andrade, publicada na edição de hoje (18) do jornal Diário MS, informa que o policial deverá responder por homicídio doloso, que é quando há a intenção de matar.

O advogado criminalista e ex-candidato a vereador pelo PMDB em Dourados foi morto quando retornava, junto com o amigo Portela, de uma casa noturna na cidade, após passarem o dia bebendo com outros amigos.

Para o encerramento do caso e encaminhamento ao Ministério Público, ainda faltam os laudos da reconstituição e também das armas apreendidas. No entanto, conforme o delegado responsável pelo inquérito, todos os detalhes cruciais sobre o caso estão esclarecidos.

“Não há dúvidas de que mesmo que tivesse pensado que o seu alvo era um dos assaltantes que o abordaram e não o advogado amigo dele, como ele alega, está claro que o policial teve a nítida intenção de matar. O laudo revelou que o Márcio foi atingido quando já estava caído ao chão, quando a cena já não ofertava mais perigo para ele. Mesmo que estivesse embriagado como ele também alegou, o Marcelo atirou para matar, tanto que acertou na cabeça do Márcio”, justificou o titular do SIG (Serviço de Investigações Gerais), segundo a publicação do jornal.

O crime aconteceu na rua Albino Torraca, na região central da cidade. O advogado e o policial foram rendidos por assaltantes que acabaram levando a caminhonete de Márcio Alexandre dos Santos para o Paraguai, segundo se apurou. Um dos assaltantes acabou atingido pelos disparos deferidos por Portela e os outros fugiram. O policial se apresentou à polícia horas depois do crime, acompanhado de representantes sindicais da Polícia Federal e também de um advogado.