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A Polícia Civil  tenta identificar quem é a mulher que jogou tinta vermelha na universitária Sirene Luzia Correia, de 31 anos, minutos antes da formatura dela na última terça-feira (25), em Cuiabá. Em depoimento à polícia, Sirene teria apontado a mulher de um homem com quem se relacionava como principal suspeita. A polícia vai ouvir testemunhas.

“Ela contou que tinha um relacionamento com um homem que seria casado, mas que terminou com ele há seis meses, e que a mulher dele seria a principal suspeita para ela”, afirmou o delegado Simael Ferreira, da 3ª Delegacia de Polícia de Cuiabá, responsável pela investigação do caso.

A estudante, que estava de beca no momento do incidente, iria se formar em administração quando uma mulher a chamou pelo nome e jogou tinta nela. A formanda teve queimaduras leves, porque o material tinha óleo em sua composição.

“Estamos instaurando os procedimentos padrões para as investigações. Vamos intimar as amigas mais próximas, quem esteve com ela na cerimônia e, o mais importante, assistir às imagens do circuito interno de segurança do local”, disse Ferreira.

Ainda segundo o delegado, após ouvir as pessoas mais próximas à vítima, a polícia deve intimar o antigo namorado de Sirene e a mulher dele.

'Muito abalada'
Em entrevista , Sirene Luzia disse que ainda está muito abalada com o ocorrido, mas tenta se recuperar. “Eu realmente não sei quem foi, pode ter sido qualquer pessoa, mas para mim essa mulher é a principal suspeita”, disse. A instituição em que a jovem estuda deve esperar a recuperação dela para marcar um nova cerimônia.

Porém, a formanda disse que não está pensando nisso por enquanto. “Eu quero deixar o susto passar, me recuperar completamente primeiro”, completou.

Para Sirene, independentemente de quem for, o culpado deve pagar pelo ocorrido. “Espero que a pessoa seja localizada e punida pelo que fez. Ainda é muito recente, mas eu não perdoo quem fez isso comigo", disse.

A formanda afirma que o que aprendeu no curso ninguém pode tirar, mas o desejo de se formar foi interrompido. “Eu tinha o sonho de tirar as fotos com meus familiares, colar grau, passar pela cerimônia e isso foi tirado de mim. Eu esperei quatro anos e alguém tirou isso de mim”, contou Sirene.

O caso
Sirene estava de beca e a poucos minutos de se formar pela Universidade de Cuiabá (Unic) quando foi atingida. Segundo familiares, a estudante tinha ido beber água quando foi atingida pela tinta vermelha, que ficou impregnada em seu rosto, cabelo e braços.

Sirene foi levada até a Policlínica do Coxipó, e a equipe de médicos tratou a jovem com um óleo à base de banana para retirar a tinta vermelha de seu corpo.