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Política

Em clima de 'traições', Câmara escolhe novo presidente

01 fevereiro 2015 - 12h30Por Redação Douranews

Foram muitas as promessas em troca de votos na eleição deste domingo (1) para presidente da Câmara, mas a votação secreta preocupa o PT, que teme “traições” de parlamentares que oficialmente declararam apoio ao candidato do partido, o deputado Arlindo Chinaglia (SP).

Os 513 políticos deputados eleitos e reeleitos em outubro tomam posse às 9 horas (de MS) deste domingo e, no final da tarde, vão às urnas para escolher quem comandará a Casa pelos próximos dois anos.

O principal adversário de Chinaglia é o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que lançou o nome na disputa em novembro do ano passado e empreendeu uma agressiva campanha com viagens por todo o país em um jatinho fretado pelo partido. Também concorrem ao posto, o líder do PSB, Júlio Delgado (MG), conhecido como “candidato da oposição”, e o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que faz carreira solo e só conta com o apoio do partido dele.

Até sexta-feira (30), o PT obteve o apoio oficial de PCdoB, PDT, PSD e PROS.  Parlamentares ouvidos pelo G1 preveem “baixas” significativas no PSD, principalmente entre deputados de Rio de Janeiro, de parcela do PDT  e do PR, que devem votar em Eduardo Cunha. “Eu só posso me beneficiar com traições. Alguém já viu alguém trair a amante? As pessoas traem a mulher. Eu sou a amante”, disse o peemedebista, que é desafeto da presidente Dilma Rousseff e liderou, em 2013, a criação do blocão, grupo formado por partidos da base insatisfeitos com o governo federal. 

O fantasma das “traições” na eleição para presidente da Câmara ronda o PT desde 2005, quando o candidato do partido, Luís Eduardo Greenhald, perdeu para Severino Cavalcanti (PP-PE). Apesar de ter obtido o apoio formal da maioria dos partidos, Greenhald só teve 195 votos no segundo turno enquanto Cavalcanti foi eleito com 300 votos, segundo o portal.

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