O deputado Geraldo Resende (PMDB) se reuniu terça-feira (1) com o secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde, Bruno Moretti e com o chefe da assessoria parlamentar da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Luiz Zucchipara, para solicitar recursos para a construção do IMC (Instituto da Mulher e da Criança), unidade que será edificada anexa ao HU (Hospital Universitário) da UFGD em Dourados. O representante da pasta confirmou a priorização da obra no Ministério.
Para a edificação da unidade especializada, o parlamentar, por meio de gestão política e argumentos técnicos, conseguiu incluir a confecção dos projetos de engenharia e arquitetura do IMC em convênio firmado entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e a Secretaria das Nações Unidas para Projetos Hospitalares (a Unops). O valor do contrato foi de R$ 1,2 milhão e representantes do organismo da ONU já visitaram a Universidade duas vezes. A previsão de entrega dos projetos é para dezembro deste ano.
Segundo o parlamentar, reconquistar esses valores é a prioridade número um para a saúde pública de Dourados. “Na atualidade, mulheres e crianças de toda a região da Grande Dourados, que engloba 34 cidades, não têm uma unidade específica para os seus tratamentos. O Ministério entende a questão e está cada vez mais sensibilizado com a necessidade da região e o histórico que fez a Universidade perder valores já conquistados”, explicou.
Em 2010, o deputado já havia assegurado, por meio de audiências com o então ministro da Saúde José Gomes Temporão e a equipe técnica, o compromisso de viabilizar o valor de R$ 12,9 milhões para se somar à contrapartida de R$ 6 milhões da Universidade com o objetivo de edificar o IMC. Por não terem inscrito os valores em restos a pagar para o seu orçamento para o ano de 2013, a UFGD foi obrigada a devolver os valores pagos em 2012. O valor inicial do projeto era de R$ 30 milhões. Hoje a construção do Instituto da Mulher e da Criança significará um investimento de R$ 60 milhões.
Segundo o parlamentar, “este foi um dos momentos mais frustrantes da história da saúde pública de Dourados. Quando estamos enfrentando uma gigantesca crise econômica, quando a população indica a saúde como principal demanda, a Universidade perdeu este vultoso investimento arduamente conquistado em Brasília por meio do nosso trabalho”.
O parlamentar está discutindo com os outros parlamentares da bancada de Mato Grosso do Sul a indicação de emendas, como também vem mantendo audiências com o vice-presidente Michel Temer para a reconquista dos valores. “A reunião com o secretário executivo adjunto do Ministério da Saúde, Bruno Moretti, indica para a grande possibilidade de conseguirmos recompor este valor”, finalizou.
