Dos 13 senadores que registraram nesta quarta-feira (25) voto pela derrubada da prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo, 9 são do PT, informa o G1. Os outros quatro são do PSB, PDT,PMDB e PTB. Apenas o PT orientou a bancada a derrubar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), mas dois senadores petistas votaram por manter a posição do Corte – Walter Pinheiro (PT-BA) e Paulo Paim (PT-RS). Ao todo, 59 votos foram favoráveis a manter a prisão e houve uma abstenção.
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Dos 12 senadores que são alvos de inquérito no Supremo (sem contar com Delcídio Amaral) por suspeita de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Lava Jato, quatro votaram pela continuidade da prisão: Benedito de Lira (PP-AL), Fernando Bezerra (PSB-PE), Valdir Raupp (PMDB-RR) e Romero Jucá (PMDB-RR).
Outros quatro defenderam a revogação: Fernando Collor (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE) e Lindberg Farias (PT-RJ). Três não participaram da votação: Gladson de Lima Cameli (PP-AC), Ciro Nogueira (PP-PI) e Renan Calheiros (PMDB-AL), que não votou por estar presidindo a sessão. Um dos investigados registrou abstenção – Edison Lobão (PMDB-MA).
Os dois senadores de Mato Grosso do Sul que formam a bancada do Estado junto com Delcídio, Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB, votaram pela confirmação da prisão do colega.
