A oposição política venezuelana reagiu nesta sexta-feira (12) à decisão da Suprema Corte do país, que validou a "emergência econômica" decretada pelo presidente Nicolás Maduro após o Parlamento tê-la rejeitado.
Após a decisão judicial favorável ao presidente, a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, anunciou que acelerará o plano para a "saída" de Maduro antes do término do mandato do presidente.
O projeto de destituição foi apresentado no início deste mês, e a bancada opositora agora diz que o prazo de seis meses para uma solução "constitucional" para antecipar o fim do governo de Maduro "é longo demais".
O presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, fez o anúncio durante entrevista coletiva convocada para rejeitar a decisão do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), a qual ele chamou de "inconstitucional".
"Nos próximos dias teremos que oferecer uma proposta concreta para a saída desta desgraça nacional que é o governo de Nicolás Maduro", disse o deputado.
Allup afirmou também que denunciará a decisão do TSJ, que deixa sem efeito o que foi determinado na Assembleia, em órgãos internacionais como a OEA (Organização dos Estados Americanos).