O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 221 votos a favor contra 166 e uma abstenção, a criação de duas novas importantes comissões técnicas permanentes na Casa: de Defesa dos Direitos da Mulher e de Defesa dos Direitos da Pessoa idosa.
O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator João Campos (PRB-GO). Uma das comissões será encarregada de cuidar das políticas referentes às mulheres e a outra, do idoso. Agora, o número de comissões passa de 23 para 25, depois da votação de quarta-feira (27) à noite.
Apesar da votação ter sido bastante tumultuada e tensa, pois muitos parlamentares acreditam que a medida aumenta a burocracia, custos e tempo na tramitação das propostas, o deputado Geraldo Resende (PSDB-MS) acredita que elas serão importantes para garantir os direitos das mulheres e dos idosos.
“É preciso promover ações, através de políticas públicas para combater a desigualdade entre homens e mulheres e a violência contra elas. A aprovação da matéria significa a ampliação do direito a dar mais voz às mulheres e à terceira idade”, explanou o parlamentar.
“Nós parlamentares, temos o dever de lutar para que as políticas do Governo Federal, em todas as suas áreas de atuação, atendam diretamente às necessidades das mulheres em toda sua diversidade e em seu dia a dia” apontou Geraldo.
De acordo com estimativas elaboradas e divulgadas pelo Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de idosos deverá aumentar para 73 a cada 100 crianças por volta do ano 2050. O estudo divulgou ainda que no ano de 2050 a população brasileira será de aproximadamente 215 milhões de habitantes.
“Quando falamos em direito do idoso, estamos falando no direito de todos os brasileiros”, falou o parlamentar. Ele enfatizou que a qualidade de vida é primordial e o Governo tem que garantir a renda, saúde, emprego, educação e ambiente social aos idosos. “Qualidade de vida é conviver com uma doença, tratar bem e evitar complicações. Temos que pensar no presente, mas, sobretudo, no futuro e proporcionar bem-estar a eles. É, nesse sentido, que temos que avançar na Comissão”, concluiu Geraldo.
