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Política

Geraldo diz que 'pacote de bondades' de Dilma é irresponsável

04 maio 2016 - 11h46Por Redação Douranews

O “pacote de bondades” anunciado no dia 1.º de maio pela presidente Dilma Rousseff, durante a celebração do Dia do Trabalho em São Paulo, foi alvo de críticas em Brasília. Entre as medidas estão o reajuste do programa Bolsa Família e da correção da tabela do IR (Imposto de Renda). Ambos representam um aumento adicional na dívida pública do Brasil, o que na prática vai significar expressivo aumento de despesas no período em que o País enfrenta queda na arrecadação e crise econômica sem precedentes. 

Na avaliação do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), a presidente Dilma tem reservado seus últimos dias para promover aumento irresponsável dos gastos públicos, com a clara intenção de prejudicar um eventual governo do vice Michel Temer. “É notório que a presidente, mal avaliada pela população, no apagar das luzes, queira anunciar ações populistas como essas. Ela fez isso no passado com a conta de luz, e depois o povo brasileiro pagou o alto preço com os sucessivos aumentos da energia elétrica, sobretudo as indústrias e residências”, lembrou.

Geraldo Resende afirmou que o aumento médio de 9% do Bolsa Família está longe de sanar os problemas das famílias que dependem exclusivamente do programa. “São 50 milhões de pessoas que merecem muito mais do que isso, porém esse anúncio da presidente Dilma é considerado irresponsável, segundo os assessores especializados em economia mais próximos a ela, porque sabem que o Brasil não pode arcar, por ora, com mais aumento de R$ 2,5 bilhões em despesas”, disse.

A correção de 5% do IR a partir do ano que vem também foi alvo de críticas do parlamentar sul mato-grossense. Na avaliação de Geraldo Resende, a presidente quer tentar reconquistar setores da sociedade que se iludiram com as falsas promessas do governo federal. “É visível que a presidente apresenta propostas aventureiras num momento delicado da economia e nos dias que antecedem o seu afastamento do cargo. Essas medidas trazem ainda mais à tona a falta de planejamento, gestão e agenda político-econômica para o Brasil”, frisou o deputado. De acordo com o Ministério da Fazenda o impacto nas contas públicas seria de aproximadamente R$ 5 bilhões.

Além do reajuste do Bolsa Família e da correção da tabela do IR, está incluso ainda no “pacote de bondades” o aumento da licença paternidade de funcionários públicos de cinco para 20 dias; a contratação de 25 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, destinada à famílias organizadas em cooperativas, associações ou entes privados sem fins lucrativos; antecipação do programa de financiamento agrícola do Plano Safra agricultura familiar   2016/2017; e, por fim, a renovação do programa Mais Médicos, que permite a prorrogação da permanência dos médicos brasileiros e estrangeiros. “Essas medidas poderiam ter sido anunciadas com responsabilidade, ao invés de serem feitas dessa forma, sem planejamento e, claramente a conta deverá ser paga novamente pela população brasileira, que sempre é penalizada pelas irresponsabilidades desse desgoverno”, criticou Geraldo Resende. Com assessoria

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