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Servidores do Evangélico fazem manifesto em Dourados

31 julho 2014 - 19h06Por Redação Douranews

Pouco mais de uma centena de servidores do HE (Hospital Evangélico) promovem,nesta quinta-feira (31), manifesto em apoio à direção do HE em Dourados, com passeata e distribuição de material à população. O movimento relata as dificuldades econômicas do hospital e cobra responsabilidades das autoridades. No meio da tarde, servidores protestaram em frente ao prédio da Câmara de Vereadores.

Entre às 13 e 17 horas o atendimento permanece suspenso nas atividades de auxilio ao corpo clínico do hospital, conforme ficou deliberado em documento encaminhado ao superintendente da Associação Beneficente Douradense, mantenedora do HE na cidade, Eliezer Soares Branquinho.

De acordo com Demetrius Pareja, enfermeiro há 25 anos no Evangélico e membro da Comissão de Mobilização, há pelo menos três anos a entidade vem operando com sucessivos déficits em relação aos repasses financeiros. "A dívida de curto prazo hoje gira em torno de R$ 10 milhões", garantiu, acrescentando que no total geral o ‘rombo’ nas contas do Evangélico pode ser estimado em torno de R$ 40 milhões.

Os servidores argumentam que, em razão do episódio que culminou com a investigação e até prisão de ex-dirigentes do hospital por conta da operação 'Owari' (ponto final, em japonês), realizada em 2010, houve uma espécie de "trancamento" dos repasses para o atendimento pelo hospital.

"Os diretores foram absolvidos, os bens deles que estavam bloqueados já foram liberados e só os repasses é que não chegam", comentou Demétrius, citando ainda a troca de superintendentes nesse período. Nos últimos cinco anos, três nomes já se revezaram na função, disseram os membros da Comissão de Mobilização em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (29) na sala anexa ao prédio onde funciona o Conselho Municipal de Saúde de Dourados.

Mas, a maior reclamação dos trabalhadores ao proporem essa mobilização é que a rede pública de saúde de Campo Grande recebe em torno de R$ 40 milhões para atender uma população estimada em 1.2 milhão de usuários, enquanto Dourados, que atende em torno de 800 mil pacientes, de aproximadamente 38 municípios e até de países vizinhos, recebe pouco mais de R$ 1,5 milhão.

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