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Geraldo diz que é absurdo esperar mais três anos pelo IMC

25 março 2015 - 19h59Por Redação Douranews

O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) voltou a cobrar uma solução imediata para os entraves burocráticos que impedem a construção do IMC (Instituto da Mulher e da Criança) em Dourados. Ele considerou “absurda” a afirmação do superintendente do HU (Hospital Universitário), Wedson Desidério Fernandes, que disse ao jornal Diário MS que o início das obras pode demorar ainda mais de três anos.

“Realmente, é um absurdo supor, em qualquer situação, que a elaboração de projetos e processos burocráticos demore mais que a execução da obra, propriamente dita. Ainda mais quando se trata de uma obra da área de saúde tão carente, principalmente quando o próprio diretor do HU afirma que a estrutura que existe hoje no Universitário é deficitária e que portanto, as mulheres gestantes enfrentam um verdadeiro calvário quando precisam da saúde pública, devido à superlotação”, destacou.

Segundo o parlamentar, que também é médico, esta situação o deixa indignado e inconformado. “Para mim, a afirmação do superintendente do HU de Dourados reafirma o acerto de nossas cobranças, para que esse atraso não continue ocorrendo. Assim, reafirmo a disposição de lutar para que nos próximos dias possamos ter uma reunião com o Ministério da Saúde, Ministério da Educação, a UFGD e a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) para que se encontre uma solução para o impasse”, afirmou, através da assessoria.

Geraldo lembra que os recursos de R$ 12,9 milhões oriundos do Ministério da Saúde para o início das obras estão na conta da UFGD desde junho de 2012. De acordo com os entendimentos feitos à época, a UFGD ficou responsável em aplicar outros R$ 6 milhões, para um custo que no início do projeto era de R$ 18,9 milhões, mas que hoje, por causa dos atrasos, já passa dos R$ 30 milhões.

Reunião

Em reunião realizada em Brasília no último dia 12, o ministro da Saúde Arthur Chioro assumiu o compromisso de intervir pelo encaminhamento de providências visando o início das obras do IMC. Na oportunidade, o deputado Geraldo Resende, que participou do encontro junto com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e outras autoridades, afirmou que a primeira providência a ser tomada pelo Ministério da Saúde será a prorrogação do convênio entre o Ministério e a UFGD, que vence no próximo mês de junho.

Durante a audiência, Geraldo Resende solicitou e o ministro Chioro se comprometeu em marcar, para os próximos dias, uma reunião com a UFGD, a Ebserh e os ministérios da Saúde e Educação para se definir os próximos passos do projeto. Do encontro, participaram também os senadores peemedebistas Waldemir Moka e Simone Tebet e o secretário estadual de Saúde Nelson Tavares.