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Saúde

Governo autoriza reajuste de 7,7% para os remédios

31 março 2015 - 11h47Por Redação Douranews

Os remédios poderão ficar mais caros a partir desta terça-feira (31) em todo o país. A CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento) fixou em até 7,7% o ajuste máximo permitido este ano aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos, conforme decisão publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

A regulação é válida para um universo de mais de 9.000 medicamentos e os ajustes são autorizados em três níveis, conforme o perfil de concorrência dos produtos.

O nível 1, que tem o maior percentual de reajuste, inclui remédios como o omeprazol (para gastrite e úlcera); amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No nível 2, cujo percentual é de 6,35%, estão, por exemplo, lidocaína (anestésico local) e nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o menor índice de aumento, 5%, ficarão mais caros medicamentos como ritalina (usado no tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e a stelara (psoríase).

A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.