Menu
Buscarquinta, 18 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
14°C
Saúde

Caravana da Saúde pode se transformar em ação permanente

05 julho 2015 - 13h22Por Redação Douranews

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou na manhã de ontem (4) que pretende tornar a Caravana da Saúde um programa permanente, fixado em lei, para zerar a fila de cirurgia para todas áreas e especialidades da saúde até o fim do mandato dele, em 2018. A medida já tem apoio de líderes de bancada na Assembleia Legislativa, e deve ser formalizada ainda este ano. Apesar dos resultados da ação, secretários municipais de saúde afirmam que a passagem permanente da Caravana não é suficiente para resolver a saúde no interior, e exigem maior participação do Estado no custeio de hospitais.

Azambuja afirmou que vai zerar ainda nesse ano toda a fila de espera da cirurgia de catarata (cerca de 14 mil pessoas). De março até agora, 7.447 operações foram feitas, mais que o acumulado dos últimos quatro anos. “Os resultados são visíveis e estamos mudando a vida das pessoas. A gente tem todo o interesse em tornar a Caravana um programa de governo para garantir que todas as outras filas da saúde sejam zeradas”, afirmou Reinaldo após a solenidade da ação, que celebrava o aniversário de 158 anos de Paranaíba. 

A Caravana da Saúde tem um impacto direto sobre as longas filas de cirurgias nos hospitais do interior do Estado, mas para as prefeituras, a iniciativa só vai ter efeitos reais se o Governo Estadual cumprir as promessas do chamado pós-caravana. Como essa negociação é feita cidade por cidade, para os secretários municipais de saúde a preocupação é garantir respostas aos problemas antes.

Em Dourados, por exemplo, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, se o Governo viabilizar os recursos prometidos para equipar e reativar o Hospital São Luiz, no centro da cidade, a Prefeitura vai poder encaminhar a realização de mutirões permanentes e também contribuir para manter em níveis reduzidos as principais demandas eletivas do setor.

Em Paranaíba, onde a iniciativa da Secretaria estadual de Saúde acontece desde segunda-feira (29) passada, existe uma fila, mesmo com os atendimentos da caravana, de 800 pacientes para cirurgias e atendimentos de ortopedia, otorrinolaringologia e cardiologia, que simplesmente não anda, porque não há profissionais suficientes para essa demanda nas outras épocas do ano.