O catarinense de Jaraguá do Sul/SC, Carlos Gilberto Mohr, era quem conduzia o avião bimotor modelo Piper Cheyenne, que decolou ontem (6), de Dourados, às 15h50, com destino a Curitiba, mas caiu antes de pousar no aeroporto do Bacacheri, na cidade de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba-PR.
Carlos Gilberto era primo do senador Paulo Bauer, do PSDB-SC e comandante do bimotor, que fazia transporte de valores. A informação é de que o avião carregava cerca de R$ 14 milhões em notas e depois do acidente muito dinheiro ficou espalhado pela região. A polícia não confirmou se houve saque das cédulas transportadas após a queda do avião.
Carlos, o copiloto Leandro Uchoa e o segurança Leandro Ferreira dos Santos morreram na hora. O quarto ocupante do avião, o também segurança Valdemir Mendes, chegou a ser encaminhado para o Hospital do Trabalhador, em Curitiba, mas morreu nesta madrugada.
O nome dos tripulantes não foi confirmado oficialmente pelo Instituto Médico Legal de Curitiba, mas repassado pela empresa de táxi aéreo responsável pela contratação da equipe e proprietária do bimotor.
A família Bauer já recebeu a notícia da morte de Carlos e um irmão do senador, Vitinho Bauer, que mora em Curitiba, estaria providenciado o translado do corpo para Jaraguá do Sul, cidade natal do piloto, onde ele será enterrado. Abalado com a morte do primo, o senador Paulo Bauer prefere se reservar e não comentar sobre a morte.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) vai investigar os motivos da queda, ocorrida na localidade conhecida como Capivara dos Manfron, zona rural de Almirante Tamandaré, depois que a aeronave, que voava baixo, teria batido em uma copa de um pinheiro, como relataram moradores da localidade, conforme reportagem do jornal Diário Catarinense.