As fraudes e erros no SUS (Sistema Único de Saúde) superaram nos últimos três anos a marca de R$ 753,7 milhões. Esse dinheiro representa R$ 688 mil por dia, gastos de forma duvidosa.
“Uma fortuna consumida por prestadores de serviço do SUS, que o governo federal exige de volta, por equívocos no procedimento utilizado ou por falcatruas detectadas”, analisa o presidente nacional do PRB (Partido Republicano Brasileiro) e Especialista em Direito e Processo Penal pela Universidade Mackenzie, Marcos Pereira.
De acordo o levantamento apurado por Pereira, “isso é somente a parte visível das fraudes cometidas contra o SUS, já que só entre 10% e 30% dos procedimentos passam por auditorias”.
Ainda de acordo com o raciocínio do dirigente político nacional, R$ 753 milhões seriam suficientes para comprar mais de 5 mil UTIs móveis (ambulâncias sofisticadas) ou para construir grandes shopping centers.
“As falcatruas constatadas vão desde a cobrança por técnicas ou materiais que, na verdade, não foram utilizados pelo prestador de serviço e a exigência de pagamento por um procedimento cirúrgico quando, na verdade, a operação foi outra, de custo menor”.