O União Brasil em Mato Grosso do Sul aprovou, na noite desta sexta-feira (22), em convenção partidária a oficialização da candidatura de Luiz Henrique Mandetta como candidato ao senado pelo partido.
A oficialização da candidatura foi realizada em um centro de eventos, em Campo Grande, no segundo dia do período para realização das convenções partidárias, conforme o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Médico, ex-deputado federal e ex-ministro da Saúde, no início do governo Bolsonaro, Mandetta vai disputar ao cargo no senado pela primeira vez.
Para Mandetta, as principais bandeiras serão a educação em tempo integral e a vida. "Eu luto, lutei a minha vida inteira, pela vida. A vida é o meio maior conceito. Vida no sentido amplo, no sentido de comprar alimento, conseguir se alimentar. Vida onde sei que meu filho tenha uma escola minimamente descente. Eu tenho uma luta histórica pela educação. Vida que precisa de lazer, esporte e cultura", detalhou o candidato.
O evento também foi palanque para anunciar a candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, pelo União Brasil, Rose Modesto.
Trajetória política
Ex-deputado federal, Mandetta esteve à frente do Ministério da Saúde desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, e ganhou maior visibilidade com a crise provocada pelo novo coronavírus. Mandetta foi demitido em abril de 2020.
Médico de formação, Mandetta era deputado em final de mandato. Ele não tentou a reeleição em 2018. Foi o terceiro ministro filiado ao DEM anunciado por Bolsonaro – Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil à época) eram os outros.
Natural de Campo Grande, o ex-ministro seguiu a profissão do pai, o médico Hélio Mandetta. Cursou medicina na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, fez residência em ortopedia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e uma especialização em ortopedia em Atlanta (EUA).
Em Mato Grosso do Sul, Mandetta foi dirigente de plano de saúde e secretário municipal com Nelsinho Trad prefeito na Capital. Ele ainda presidiu a Unimed de Campo Grande entre 2001 e 2004.