A diarista, de 39 anos, que sumiu no dia 23 de novembro depois de procurar emprego por um grupo de WhatsApp e desesperar a filha, de 20 anos, que registrou um boletim de ocorrência na 4º delegacia de polícia civil de Campo Grande, e que estava sendo investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios) apareceu.
A filha se limitou a dizer à equipe do Jornal Midiamax, que a mãe tinha aparecido e que estava bem, mas não informou onde ela estava e nem quando teria retornado para casa. “Muitas vezes o comunicante omite informações por vergonha ou por que pode desabonar a pessoa que estava desaparecida’, fala o delegado da DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios), Márcio Shiro Obara”.
O delegado ainda faz um alerta para quem acaba aceitando empregos em grupos de WhatsApp ou acaba negociando veículos em site de vendas, “Sempre desconfiar de negócios muito vantajosos e procurar saber quem é o empregador e nunca ir marcar em locais ermos”, explica.
O desaparecimentoA diarista teria recebido a proposta por um grupo de WhatsApp, emprego MS, e saindo por volta das 6h50 de quarta-feira (23) para trabalhar. Durante o dia, a mulher teria entrado em contato com a filha, de 20 anos, para dizer que o serviço de doméstica tinha dado certo.
No final do dia, a filha da vítima recebeu uma nova ligação. Na conversa, a mãe estava chorando e pediu que fossem busca-la. No fundo, a jovem ouviu outra voz dizendo, “desliga, se não eu te mato”. Ainda de acordo ela, várias mensagens foram enviadas a vítima, que visualizou e não respondeu.