Um grupo de 170 índios ocupa 2 hectares (20 mil m²) de uma fazenda privada em Iguatemi (MS, desde novembro de 2011, e teve sua retirada decretada pela Justiça. Na quinta-feira (25), o Ministério Público Federal (MPF) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) recorreram da determinação da Justiça Federal de devolução da área.
Segundo informações do Ministério Público Federal, os índios entregaram nesta segunda uma carta afirmando que “a comunidade tem uma decisão de que não vai sair nem por bem e nem por mal”.
“Vamos lutar pela nossa terra até o último guerreiro”, diz ainda o texto. Os guarany-kaiwá também relataram que houve um suicídio e um estupro na comunidade.
'Morte coletiva'
Em carta divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no último dia 19, escrita pela comunidade da Terra Indígena Pyelito Kue, os índios pediam que a reintegração de posse não fosse feita e afirmaram que, se a Justiça Federal continuar com a decisão, isso decretaria sua “morte coletiva”.