O meio ambiente deve ser tratado como o principal ativo do turismo no Estado, de acordo com o diretor-presidente da Fundtur (A Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Bruno Wendling, ao destacar as políticas ambientais e sustentabilidade, focada em ações desenvolvidas em parceria com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente). O objetivo é tornar MS em “Estado Carbono Zero” até 2030 e valorizar o ecoturismo, com certificações de destinos ecológicos, como Bonito e Pantanal. A partir da inauguração do Bioparque Pantanal, o maior aquário de água doce do mundo, entregue nesta segunda-feira, 28 de março, o turismo científico vai reforçar a percepção sobre a importância da preservação e da conservação ambiental, num espaço para a pesquisa, contemplação e conhecimento.
Wendling destaca que o turismo é uma atividade econômica de grande impacto social em Mato Grosso do Sul, com destinos certificados internacionalmente. “O turismo é uma atividade que gera o bem-estar social, é uma das atividades que mais empregam, geram oportunidades e têm um impacto social muito grande, porque uma das premissas é o envolvimento da população local (...) temos bons exemplos na rota Bonito-Serra da Bodoquena (...) Nossa oferta é qualificada, com boa hospedagem, ótima gastronomia e atrativos muito singulares...”, destaca Bruno Wendling, para quem a segmentação deve potencializar o setor no Estado.
Atualmente, os principais segmentos são o ecoturismo e o turismo de pesca, seguido do turismo de negócios e eventos. “Com certeza, o Bioparque Pantanal será um ambiente de pesquisa muito forte na parte da educação ambiental. Vamos atrair equipamentos técnicos e científicos, pesquisadores. Isso estará vinculado ao turismo de negócios e eventos. Fora a questão do Aquário, o turista que vem a negócios vai querer consumir também o que é conhecido como ‘leisure’, que une viagem de negócios com lazer. Será um complemento ao turismo de negócios”, definiu.