Até o ano de 1999, o dia da imprensa era comemorado no dia 10 de setembro. Foi nesta data, em 1808, que circulou pela primeira vez a Gazeta do Rio de Janeiro, um periódico oficial que servia à Corte. Até esse ano, eram proibidas a circulação e a impressão de qualquer tipo de jornal ou livro. Porém, havia um jornal que, antes da criação da Gazeta do Rio de Janeiro, já circulava clandestinamente: era o Correio Braziliense, produzido pelo jornalista gaúcho Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça.
Se na época as publicações brasileiras eram proibidas porque a Corte Portuguesa temia que os brasileiros fossem influenciados pelas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade que circulavam pela Europa, o Correio Braziliense tinha que permanecer clandestino porque simpatizava com tais pensamentos.
O Correio Braziliense foi lançado em junho de 1808, ou seja, três meses antes da Gazeta. Somente em 1999 foi reconhecido oficialmente como pioneiro na história da imprensa brasileira e então, foi criada uma lei que determinava a mudança do dia da imprensa para 1o de junho, conforme decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.