O deputado estadual Laerte Tetila (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, ocupou a tribuna, na sessão de hoje (25), para falar da morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida neste dia de outubro de 1975, nas dependências do Doi-Codi, em São Paulo.
“A morte dele, sob tortura, signficou, na prática, o fim da ditadura militar que vigorava no Brasil, pois, a partir daí, acordamos para a democracia”, salientou o deputado Tetila.
Herzog nasceu em 1937, na cidade de Osijsk, na Iugoslávia, e, em 1942, veio para a o Brasil, pois a família dele fugia do nazismo que imperava na Europa. Naturalizado brasileiro, ele se formou em filosofia na USP, e passou a exercer a função de jornalista na cidade de São Paulo.
Quando foi preso, torturado e morto, Herzog ocupava o cargo de diretor de jornalismo da TV Cultura. O maior prêmio de direitos humanos do Brasil, concedido, anualmente pelo Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Federação Nacional dos Jornalistas, Arquidiciose de São Paulo, entre outras entidades, leva o nome dele.