Amanda Furtado Ramos, Assistente no HU - (Foto: Divulgação)Amanda Furtado Ramos, ocupando a função de Assistente Administrativo na Superintendência do HU (o Hospital Universitário) da UFGD, filiado à Ebserh em Dourados, é um exemplo do sistema de cotas para negros e pardos instituído em concursos públicos como resposta às disparidades que ainda predominam, mas, reconhecendo a necessidade de criar mecanismos que favoreçam a inclusão e combatam o racismo estrutural que ainda persiste.
No exemplo de Amanda, o HU da UFGD celebra a criação do Comitê de Políticas Afirmativas e Antidiscriminatórias (COPAA), em agosto de 2023, conforme Portaria 378. O Comitê tem por missão Implantar e implementar políticas afirmativas e antidiscriminatórias a fim de assegurar um tratamento justo e igualitário a todos os colaboradores e pacientes, sem distinção de origem étnica, gênero, religião, orientação sexual, idade, condição social, entre outros fatores.
O Comitê compõe parte essencial do Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20) e visa à promoção da educação e conscientização. Apesar dos desafios persistentes, o Dia da Consciência Negra também é uma oportunidade para destacar os avanços e conquistas da população negra. A celebração ressalta a importância da representatividade, do empoderamento e do reconhecimento das contribuições significativas de indivíduos negros em todas as áreas, como na política, na ciência, nas artes e no esporte.
Na Rede Ebserh, são destinados a reserva de 20% das vagas para candidatos PNP (pessoas negras ou pardas), resultando em um total de 139 das 695 vagas disponíveis para o atual Concurso Público em andamento. Amanda se diz feliz em ingressar no serviço público por meio de cotas: “Proporciona uma chance mais equitativa, fortalece a promoção da igualdade e favorece um ambiente mais justo e igualitário”, define.
“A data [20 de novembro] é especial para nos fazer refletir e planejar o nosso papel nas lutas diárias de reparação, em um contexto de persistente negação das injustiças historicamente sofridas pela população negra. O HU-UFGD/Ebserh precisa de cada vez mais esforços para se transformar em um espaço de aplicação prática das políticas públicas de promoção da igualdade racial", afirma do superintendente Hermeto Macario Amin Paschoalick.
