A sessão solene de instalação dos trabalhos da Câmara de Vereadores de Dourados começou com o plenário lotado. A presença do prefeito Marçal Filho dividiu as atenções e os aplausos dos presentes com os vereadores Sergio Nogueira e Isa Marcondes, ele reeleito para o quarto mandato e ela, pela primeira vez, a mais votada das eleições do ano passado.
Em nome dos eleitos, o Cerimonial anunciou a fala do vereador Pedro Pepa para saudar os demais colegas e o prefeito, convidado para a abertura dos trabalhos. O vereador, que já ocupou mandato em legislatura passada e agora voltou à Casa pelo União Brasil, disse que todos os 21 parlamentares têm compromisso com o Município, mas, desejam trabalhar juntos com o Executivo.
Na saudação aos vereadores, o prefeito Marçal Filho voltou a repetir que Dourados vai deixar de ser “a cidade que tinha” e passará a ser um centro de desenvolvimento. “Falta a faltará dinheiro, mas jamais disposição e vontade de trabalhar para promover a cidade onde nasci”, garantiu.
O prefeito fez um resumo das ações realizadas nos primeiros 30 dias de mandato, lembrou das audiências em São Paulo, Brasília e Campo Grande. “Destravamos nós que emperravam a administração, resolvemos a burocracia que impedia o aeroporto de voltar a funcionar, em tempo recorde finalizamos e entregamos a obra do posto de saúde do Jardim Ouro Verde, que estava fechado há 3 anos”, lembrou.
Marçal elogiou o espírito de voluntariedade dos secretários municipais, agradeceu o esforço de todos para ajudar a cidade e disse que, mesmo tendo eleito 15 dos 21 vereadores pela coligação que encabeçou, conta com todos para gerenciar o Município “nesses 47 meses que me restam de mandato”.
Fonplata
Marçal Filho lembrou que a administração anterior aprovou um financiamento internacional de 50 milhões de dólares e que US$ 10 milhões desse total representam a contrapartida do Município. Disse ainda que já constatou disparidades como de uma obra anunciada com o recurso contratado junto ao banco de fomento em que o valor da contrapartida é superior ao contratado. “Eu nunca vi isso”, reclamou.