Dourados possui um serviço especializado de atendimento às pessoas que tiveram direitos violados ou sofrem violência, como crianças, adolescentes, moradores de rua, idosos e familiares das vítimas. O Creas/Paefi (Centro de Referência Especializado da Assistência Social e Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos) atende em média 30 pessoas por dia no Município.
O Creas/Paefi, vinculado à Secretaria municipal de Assistência Social, foi criado em 2009 em substituição ao antigo Projeto Sentinela. As pessoas que procuram o local contam com uma equipe de trabalho formada por assistentes sociais, advogada, psicólogas e pedagogo, com o objetivo de atender vítimas de violência, do descaso e do abandono.
De acordo com as psicólogas Adriana Garritano Dourado e Ekelis Cris Pires Sales Pina, o Creas/Paefi atende pessoas que procuram o órgão de assistência diretamente ou não. Muitas pessoas, como não sabem que existe esse tipo de serviço no município totalmente gratuito, geralmente são encaminhadas pelo Ministério Público, delegacias ou outros centros de atendimentos.
“Normalmente quando a pessoa tem seus direitos violados ou sofre alguma agressão, ela já passou por algum tipo de atendimento, como em delegacias, por exemplo, que fazem o encaminhamento para o nosso centro. Aqui a pessoa terá todas as orientações nas áreas da assistência social, jurídica, psicológica e, se for o caso, a gente encaminha para abrigos, faz a busca de familiares, entre outros procedimentos que solucionem o problema”, explica Adriana.
Mostra
O trabalho desenvolvido pelo Creas/Paefi foi apresentado na 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia realizada em São Paulo nos dias 20, 21 e 22 deste mês, promovida pelo Conselho Federal de Psicologia. A mostra foi para comemorar os 50 anos de psicologia no Brasil e teve a participação de pelo menos cinco mil pessoas.
Vários profissionais apresentaram trabalhos desenvolvidos em suas cidades. As psicólogas de Dourados levaram para o evento dois trabalhos desenvolvidos no Creas/Paefi, sobre práticas de grupo com moradores de rua e imigrantes e outro sobre grupo de crianças e adolescentes vítimas de violência.
“Nossos trabalhos foram bastante elogiados por profissionais de outros estados. Através da mostra de trabalhos desenvolvidos em outras cidades, também obtivemos novos conhecimentos; houve trocas de experiências que servirão para fortalecer ainda mais nosso trabalho aqui”, destacou Adriana.
O Creas/Paefi funciona na rua Joaquim Alves Taveira, 2.606 (próximo da rua Toshinobu Katayama) onde também atende pelos telefones 0800-647-0444 (ligação gratuita) e o 67 3426-1301.
