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Sanesul alerta

Ligação de esgoto 'antes da hora' causa prejuízos

Empresa alerta moradores para o procedimento correto

04 fevereiro 2025 - 09h53Por Com Assessoria

As obras de ampliação da rede de esgoto seguem em ritmo acelerado nos municípios atendidos pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul, levando infraestrutura e qualidade de vida aos moradores. No entanto, a pressa em se conectar ao sistema antes da conclusão total dos serviços tem gerado sérios problemas.

Alguns moradores estão realizando a conexão à rede de esgoto por conta própria, sem a devida autorização da Sanesul. Situações semelhantes ocorrem em Rio Brilhante, que integra a unidade regional de Dourados, e em Inocência, vinculada à regional de Paranaíba.

O investimento da empresa em Rio Brilhante é de R$ 3,9 milhões em obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário, que inclui novas ligações domiciliares. 

Diante disso, a Sanesul faz um alerta para que a população aguarde o momento certo para fazer a ligação domiciliar, evitando complicações que podem comprometer o funcionamento do sistema.

De acordo com o gerente regional da Sanesul em Dourados, engenheiro Klinger Rodrigues Pires Junior, a interligação precoce da rede pode prejudicar a eficiência do esgotamento sanitário.

"Ocorre que o esgoto não tem para onde ir. Ele fica preso dentro da tubulação, porque não está ligado ao sistema, e aí extravasa", explica.

Segundo ele, é natural que muitos moradores estejam ansiosos para utilizar o serviço, mas a recomendação é aguardar a conclusão total das obras, uma vez que a conexão antecipada pode comprometer o escoamento adequado do esgoto, gerando transtornos tanto para o usuário quanto para a cidade.

A orientação da Sanesul é clara: a ligação domiciliar só deve ser realizada após o aviso oficial da empresa.

“Depois que os trabalhos são finalizados e a rede está em condições ideais de operação, comunicamos aos moradores sobre a necessidade de fazer a conexão de forma segura e adequada. Esse processo evita problemas como refluxo, entupimentos e danos estruturais no sistema de saneamento”, destaca Klinger.