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Um carro que deixava o estacionamento do supermercado São Francisco, nas proximidades do shopping Avenida, no centro de Dourados, provocou, no final da manhã de hoje (14), o capotamento de outro veículo que trafegava pela rua transversal, no sentido centro-bairro, ocasionando sérios danos materiais e imobilizando a condutora que teve que ser retirada das ferragens pelos socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros.

Valéria de Paula, de 29 anos, moradora no Jardim Santo André, disse ao Douranews que estava no mercado, aproveitando a tradicional promoção de legumes e verduras das quartas-feiras e quando deixou o estacionamento não percebeu o sinal de “pare” na placa lateral da rua Alberto Maxwell. Ela só viu quando o outro veículo, que trafegava pela Major Capílé, colidiu na lateral direita do Fiesta prata, placas HSF 6981, que ela conduzia e em seguida voou para a esquina do supermercado.

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“Quando eu vi, o outro carro estava capotando e só foi parar do outro lado da rua. Ainda bem que eu vinha devagar”, lamentou Valéria, assustada com a cena.

No Cross Fox, também de cor prata, placas HSY 0918, estavam a condutora Fernanda Guimarães Borella, de 22 anos e a mãe dela, Sandra, moradoras no Residencial Caiuás, na rua Oliveira Marques, 3730, há 200 metros do local do acidente. “A gente foi almoçar no centro e estávamos retornando para o apartamento”, contou a mãe da vítima.

Vizinhos protestam

Os moradores da região reclamaram que é bastante comum o registro de acidentes naquele cruzamento, principalmente às quartas-feiras. “Teve um dia que a Polícia ainda não tinha nem saído daqui ainda, atendendo um acidente, e já aconteceu outro, na mesma esquina”, contou ao Douranews a moradora de um prédio na rua Alberto Maxwell, Alice Piolho.

Vânia Pinheiro, que morava há seis anos na esquina diagonal ao supermercado, disse que todos na região ficam apreensivos quando chega a quarta-feira. “É só chegar o dia de promoção no mercado que isso aqui vira uma loucura, ninguém respeita ninguém”, protestou. Os moradores querem que a Agetran (Agência municipal de trânsito) promova estudos no sentido de contornar esse problema na área.