O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE-MS), propôs no final da tarde de ontem (15), Ação Civil Pública com pedido de tutela provisória de urgência em caráter incidental, para que seja suspenso o contrato administrativo que passou a gestão do Hospital Regional de Cirurgias Eletivas de Dourados para o Hospital Evangélico do município.
Além disso, o pedido é para que seja nomeado um interventor judicial para gestão da casa de saúde pelo prazo de 180 dias, além da abertura em 30 dias de procedimento de chamamento público para credenciamento da nova gestão.
O procedimento investigatório constatou, além de irregularidades na contratação para a gestão do Hospital de Cirurgias Eletivas da Grande Dourados, a ineficiência do serviço prestado, bem como a atual situação de interrupção das atividades, tudo, inclusive, constatado pelos Promotores de Justiça Eteocles Brito Mendonça Dias Junior e Ricardo Rotunno, dando causa ao aumento injustificado da fila de pacientes para cirurgias eletivas.