O pai de uma criança de dois anos de idade, morador na Reserva Indígena de Dourados, denunciou neste sábado (3), na delegacia da Polícia Civil, que não foi atendido quando pediu a ajuda dos policiais da Força Nacional para atender um caso de estupro envolvendo o filho dele, na sexta-feira (2), no interior da aldeia Bororó.
De acordo com o pai da criança, o índio Rogério Fetri da Silva, de 30 anos, morador na aldeia Bororó, na Reserva de Dourados, só foi preso, por volta das 13h35 de sexta-feira, acusado de estupro de vulnerável, graças ao empenho da Polícia Civil.
Segundo o pai, o acusado é vizinho da vitima que teria sido levada para uma casa abandonada, onde praticou e também obrigou a criança a praticar atos libidinosos. A criança relatou ao pai o que havia acontecido, que por sua vez procurou uma equipe da Força Nacional, destacada pelo Ministério da Justiça para atender na aldeia.
“Eles [os policiais da Força Nacional] se negaram a atender dizendo que estavam em horário de almoço”, informou o pai da criança, conforme registro feito na Polícia Civil. Um pastor evangélico da Reserva interviu e ajudou a deter o suspeito. Rogério foi autuado em flagrante acusado de estupro de vulnerável.