A participação em congressos é, sem dúvida, uma oportunidade de atualização. Além disso, os profissionais, acadêmicos e professores podem estreitar relacionamentos profissionais, debater ideias e apresentar pesquisas. Foi com esse intuito que professores e acadêmicos do curso de Nutrição da UNIGRAN estiveram no Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), realizado em Recife.
Conforme a coordenadora do curso, Rita de Cássia Mendes, eventos como o congresso brasileiro traz a possibilidade de conhecer o que há de novo na área, desde pesquisas, condutas, diretrizes, protocolos e aquilo que é recomendado pelo Ministério da Saúde ou pelo Conselho.
Para os professores o congresso também é um aperfeiçoamento, “é uma maneira de melhorar a qualidade da aula. Desperta a estudar mais e a trazer as novidades para dentro da sala de aula. Passamos por dois sentimentos: um é que nós estamos no caminho certo e o outro é que vemos coisas novas que também podemos falar. É uma empolgação a mais, saímos do nosso mundinho e vemos que tem muito mais a aprender e a ensinar”, afirma Rita.
Se para os professores a experiência é motivadora, para os estudantes a ocasião foi de aprendizagem. A aluna do 6º semestre, Ivete Almeida Lopes, teve a oportunidade de apresentar um trabalho e, segundo ela, sobraram elogios pela escolha do tema: “O aleitamento materno de crianças portadoras de fissura labiopalatal, segundo relato das mães”.
Ivete explica do que se trata: “são fissuras no lábio que alguns bebês nascem, é um problema genético. Pode ser um corte no lábio chegando até a narina ou por dentro da boca chegando até as fossas nasais. O aleitamento para essas crianças é mais difícil e o trabalho foi envolto nisso, com relatos de mães com filhos portadores dessa deficiência”.
De acordo com a acadêmica, as mães geralmente sentem dificuldade nos primeiros dias de amamentação, principalmente quando é do primeiro filho. Para as mães de bebês portadores do lábio leporino o aleitamento é ainda mais delicado, “se a mãe não tiver o bico, tem que ter uma preparação para que a criança possa conseguir sugar. E com a deficiência fica ainda mais difícil a pegada do seio, então tem que ter uma preparação, até mesmo psicológica da mãe para que ela fique calma e tenha paciência”.
Com a apresentação durante o congresso, a aluna ganhará pontos no currículo profissional, é o que garante a professora Rita. “Quando se pensa em prova de residência, em prova de concurso, em prova de mestrado, as seleções têm uma pontuação nas apresentações de trabalho e, quando você tem no currículo a apresentação em um evento maior como esse, dá mais credibilidade. Ela já tem um diferencial”, considera.
A coordenadora ainda acrescenta, “eu sempre digo que eles não vão sair de lá com um conhecimento espetacular, mas percebemos que eles voltam muito mais motivados. Eles veem a grandiosidade do curso que estão fazendo. São quatro dias respirando, dormindo e acordando com o tema daquilo que você estuda”, finaliza. (IO/SG)