Está previsto para janeiro de 2018 o início das operações do megaempreendimento orçado em R$ 1,2 bilhão no município de Maracaju. A indústria de processamento de milho, a primeira do grupo chinês BBCA no País, teve atrasos no cronograma inicial.
Conforme o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), Jaime Verruck, o empreendimento – lançado em maio de 2015- está 12 meses atrasado em relação ao cronograma inicial. O motivo, segundo os chineses, deve-se ao entraves burocráticos do Brasil e diferenças entre normas nacionais e chinesas. Entre eles, foi citado ao secretário dificuldades como visto de trabalhos de chineses, necessidade de adequação no contêiner trazido da China para acomodar os trabalhadores, que precisou atender as normas trabalhistas brasileiras.
“Este tem sido um processo de aprendizagem para o governo do Estado, porque é o primeiro investimento chinês direto em Mato Grosso do Sul. Tivemos a compra das usinas [Jupiá e Ilha Solteira], mas essa situação é diferente. Elas já estavam instaladas. Então, tem sido um processo de aprendizagem para gente e para eles, que estão conhecendo o mercado brasileiro. A BBCA não tinha, até então, nenhum empreendimento no Brasil”, disse ele ao Correio do Estado.