Wanly Pereira, de 59 anos, formada em Engenharia Civil em 1978, saiu dos bancos da Universidade e foi direto para o mercado de trabalho. “Em São Paulo trabalhei em uma porção de coisas, em saneamento e cálculo estrutural. Então vim para cá, comecei a trabalhar ajudando minha família e me afastei da profissão”, lembra, para justificar o ingresso em um curso de pós-graduação na Unigran.
Wanly Pereira é o exemplo de nem sempre dá para terminar uma graduação e continuar a carreira acadêmica. Muitas vezes o recém-formado não tem interesse, ou mesmo condições, e acaba indo direto para o mercado de trabalho. “Mas nunca é tarde para se especializar e, na maioria das áreas, profissionais qualificados estão sempre em falta no mercado”, comenta o professor do curso de Pós em georreferenciamento na instituição, Vanderlei Arthur Bier.
Depois de 15 anos fora da profissão, porém, a engenheira decidiu se dedicar a essa área pela qual era apaixonada, o georreferenciamento, e encontrou a solução na pós-graduação oferecida pela Unigran. Para ela, a pós incrementa o currículo: “Faz diferença porque a gente objetiva o nosso estudo, enfoca em uma coisa só, e isso faz diferença sim”, conta.
Wanly e seus colegas de turma têm, assim que formados, um vasto mercado de trabalho à frente, já que ainda existem poucos profissionais na área. “O campo de trabalho é enorme. Toda vez que você quiser registrar ou alterar alguma coisa na propriedade, vai necessariamente precisar do georreferenciamento”, ilustra o professor do curso.
O georreferenciamento é uma área em expansão, porque consiste no trabalho de descrição de um imóvel em seus limites e confrontações, informado as características referenciadas ao sistema geodésico brasileiro, com precisão fixada pelo Incra.