Duas estudantes de Dourados, uma de escola da Rede Municipal de Ensino e outra da Rede estadual, são finalistas das etapas regional e nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa.
A professora Dora Ferreira de Souza, que coordena os trabalhos das duas finalistas das escolas Presidente Vargas e Efantina Quadros, está bastante otimista quanto ao desempenho das alunas. Ela destaca a participação da Secretaria municipal de Educação, que vem dando apoio desde 2008 à Olimpíada de Língua Portuguesa, fornecendo todo o material, mediando e assessorando os professores tanto das escolas municipais quanto estaduais.
Em etapa mais avançada está a aluna do 9° ano da Escola Estadual Presidente Vargas Caroline Aparecida da Silva, de 14 anos , que vai disputar a etapa nacional em Brasília nos dias 10 e 11 de dezembro. Ela disputa a medalha de ouro, podendo ficar entre as cinco melhores do Brasil na modalidade crônicas. A final terá a participação da presidente Dilma Rousseff.
Caroline passou pela fase estadual, na qual ganhou medalha de bronze e depois pela fase regional, quando recebeu medalha de prata. Nesta fase, dos 152 textos, Caroline ficou entre os 38 melhores no gênero. Com o resultado, ela garantiu o direito de participar de um livro onde serão publicadas as 38 melhores crônicas da Olimpíada. Ela também foi premiada com um netbook.
Já na etapa ouro, caso seja classificada entre as cinco melhores, Caroline vai ganhar um computador com impressora e um laboratório de informática para a escola.
Reme
A estudante indígena Edilaine Chimenes, de 11 anos, do 5º ano da Escola Municipal Efantina Quadros, participa da Olimpíada de Língua Portuguesa na modalidade poema. Segundo a professora Dora, ela retrata no poema a vida que levava na Missão Caiuás, onde nasceu e morou até o ano passado.
Edilaine já participou da etapa estadual, onde foi classificada e recebeu medalha de bronze. No dia 21 e 22 deste mês ela participa em Fortaleza/CE da etapa regional. Caso seja classificada, irá para a fase nacional, em Brasília.
Na fase regional, Dora explica que o poema ainda passará por aprimoramento com ajuda de técnicos de Língua Portuguesa, para depois seguir para a etapa nacional. “Não é uma simples competição. A Edilaine vai participar de oficinas em Fortaleza, para que o poema dela seja aprimorado e adaptado com ajuda de especialistas nesta área”, destaca a professora.