A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estima em cerca de 20 mil pessoas o saldo de sexta-feira (11) das ações realizadas em mais de 70 municípios, com 14 atos regionalizados em todo o Estado, a partir da convocação das Centrais Sindicais brasileiras. “Foi uma verdadeira aula de cidadania e luta pelos direitos da classe trabalhadora”, definiu o presidente da entidade, Roberto Magno Botareli Cesar.
Os trabalhadores em educação e de diversas outras categorias foram para as ruas de todo o país contra a terceirização, a Lei da Mordaça, a PEC 241 (no Senado, 55) o PLP 257, o PL 4567, a reforma da Previdência, a reforma do Ensino Médio, a flexibilização do contrato de trabalho, a prevalência do negociado sobre o legislado, e em defesa da lei do piso. Mais de 1.300 escolas, tanto das redes municipal, quanto da estadual, paralisaram atividades, resultando em mais de 95% de adesão.
O presidente disse ainda que a luta apenas começou, porque se o desmonte do estado democrático de direito não for interrompido a classe trabalhadora vai parar o país. “A juventude já começou a luta contra a retirada dos seus direitos ocupando as escolas e universidades, nós realizamos diversas mobilizações, greves e paralisações, com tudo isso se não houver um entendimento do Governo Temer de que o caminho tomado está errado, com certeza teremos mais adesões à luta e vamos parar o Brasil”, conclui.