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Educação

No dia do professor, André reabre negociações com Fetems

15 outubro 2012 - 12h13Por Redação Douranews

A diretoria da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) tem reunião agendada para esta manhã, justamente na segunda-feira (15) dedicada ao dia do Professor, com o governador André Puccinelli (PMDB). O encontro, agendado para às 8h30, na governadoria, visa reabrir as negociações sobre as reivindicações da categoria. O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), professor Roberto Leão, também participará da reunião, a convite dos dirigentes da Fetems no Estado.

Para quinta-feira (18), está agendado um grande ato público, organizado pela Fetems, com o apoio da CNTE, contra os seis governadores responsáveis pela Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) n° 4848, no STF (Supremo Tribunal Federal), entre eles o governador André Puccinelli. A Ação pretende derrubar o artigo 5º da 'Lei do Piso Salarial Nacional', que concede reajuste aos profissionais conforme o custo-aluno. Caso seja aprovada, o cálculo será feito através do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), bem abaixo do conquistado pela categoria e em 10 anos os professores brasileiros estarão ganhando um salário mínimo.

Entre as reivindicações também está a implantação de 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas na rede estadual de ensino, unificação da carreira dos professores e administrativos em educação da rede estadual de ensino em MS, para que os funcionários das escolas públicas possam ter um reajuste salarial mais digno, sejam reconhecidos como educadores e tenham uma carreira mais justa. Além disso, a Fetems está batalhando para que o Governo do Estado realize concurso público para professores e administrativos e implante uma política salarial justa para 2013 e 2014.

De acordo com o presidente da Federação, Roberto Magno Botareli Cesar, após o anúncio desse Ato Público o governador André Puccinelli demonstrou que quer reabrir as negociações com a categoria. “Até então o ato de quinta-feira está mantido e nós vamos dialogar com o Governo com a expectativa de que ele retroceda em algumas ações e pare de ir na contramão da nossa luta por uma educação pública de qualidade”, afirma.