O Simted (Sindicato municipal dos trabalhadores em Educação) de Dourados mantém a decisão de deflagrar greve geral, e por tempo indeterminado, com ato público mantido a partir das 7h30 na praça Antônio João, onde haverá concentração e manifestações dos grevistas. Enquanto isso, a Prefeitura comunica que esta segunda-feira (14) é considerado dia letivo, principalmente depois de despacho obtido junto ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) contra a paralisação dos educadores.
Na página oficial da Prefeitura, comunicado diz que todas as escolas e Ceims da Reme (Rede Municipal de Ensino) estarão de portas abertas e prontos para receber os 33 mil estudantes e, em relação aos professores, “a negociação continua ao longo da semana, de forma clara, respeitosa e transparente”, conforme a nota oficial.
Já o Sindicato dos Trabalhadores de Educação sustenta que “todos, sem exceções, têm direito à greve,
profissionais do magistério e do administrativo educacional, seja efetivo, em estágio probatório, apoio da educação especial, regime de suplência, contratado ou dos novos cargos de inspetores de pátio”.
O movimento paredista, decidido em assembleia pelo sindicato que representa a categoria, deliberou no dia 7 deste mês e “a greve é um direito legal de nossa categoria, prevista na lei 7.783 de 28 de Junho de 1989, que assegura no seu Artigo 7°, parágrafo único: "É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de substitutos".
O Simted de Dourados reitera que encaminhou ofício às Secretarias de Educação, de Governo e ao Gabinete do Prefeito, alertando sobre denúncias da categoria sobre ameaças de rescisão de contratos. "Certos de que nossa greve é legitima e legal, solicitamos que as ameaças desta Secretaria cessem e que o diálogo e o respeito durante esse período prevaleçam", assina a entidade sindical.