Os eleitores de Campo Grande voltam às urnas domingo (28) para decidir quem administrará o município a partir de 1 de janeiro do ano que vem. Disputam o cargo de prefeito da capital de Mato Grosso do Sul, em segundo turno, Alcides Bernal, do PP, e Edson Giroto, do PMDB.
Natural de Corumbá, Bernal foi o mais votado no primeiro turno, com 176.288 votos, o equivalente a 40,18% do total apurado. É jornalista, radialista e advogado e já exerceu dois mandatos de vereador em Campo Grande. Atualmente, é deputado estadual. Aos 47 anos, Bernal disputa a Prefeitura pela primeira vez.
O adversário dele é o deputado federal Edson Giroto, que recebeu 122.813 votos no primeiro turno, o equivalente a 28% do total. Giroto também disputa a Prefeitura de Campo Grande pela primeira vez. Engenheiro, nasceu em Oscar Bressane/SP, tem 53 anos e já foi secretário municipal de Obras na capital sul-mato-grossense.
Em Mato Grosso do Sul, somente Campo Grande, com 561.620 eleitores, tinha possibilidade de decidir a eleição municipal em segundo turno. A segunda rodada de votação é realizada nos municípios com mais de 200 mil eleitores quando nenhum dos candidatos consegue metade mais um dos votos, conforme explica o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O futuro prefeito de Campo Grande vai administrar um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 11,6 bilhões, a maior parte proveniente dos setores de serviços e comércio (R$ 7,8 bilhões). A agricultura também tem papel de destaque na economia do município. Apesar de a agropecuária responder por apenas R$ 107,8 milhões do PIB, Campo Grande é o quarto maior produtor de leite do país e tem o terceiro maior rebanho suíno do Estado, segundo levantamento da Agência Brasil.