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Embratel diz que cumprirá ordem de juiz sobre bloquear YouTube em MS

26 setembro 2012 - 16h50Por Redação Douranews

A Embratel informou que vai cumprir a ordem da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul que pediu a remoção do acesso ao YouTube em Campo Grande por um dia. A informação da assessoria da empresa foi divulgada na tarde desta terça-feira (25). De acordo com o processo, o site teria mantido em seu catálogo vídeos em que o candidato a prefeito Alcides Bernal (PP) é acusado de praticar crimes, mesmo depois de determinação judicial para remoção.

De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa pediu algumas informações sobre o processo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). Assim que a resposta for dada, a medida será cumprida. No entanto, segundo a Embratel, o bloqueio aconteceria somente para seus clientes.

E na noite desta terça-feira (26), a assessoria do Google informou que a empresa está recorrendo da decisão que determinou a remoção do vídeo do YouTube. A empresa alega que por se tratar de uma plataforma, o Google não é responsável pelo conteúdo postado em seu site.

Caso
Na última quinta-feira (20), o juiz eleitoral Flávio Saad Peron, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, decretou a prisão em flagrante do diretor-geral do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho, pelo crime de desobediência.

Por meio da assessoria de imprensa, o Google Brasil informou no último domingo (23) que apresentou recursos para reverter a decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul que determinou a retirada do YouTube do ar por 24 horas em razão da negativa em remover vídeo do YouTube. Separadamente, o Google ingressou com pedido liminar para suspender a ordem de prisão contra um de seus executivos.

Nesta segunda-feira (24), o juiz Amaury da Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), negou o habeas corpus e manteve a ordem de prisão contra o diretor-geral.

As imagens que circulam pela internet apontam Bernal como incentivador da prática de aborto, além de ter relação com crimes de embriaguez, lesão corporal contra menor, enriquecimento ilícito e preconceito contra os mais pobres. (Informações do G1)

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