A última Sondagem Industrial, realizada em agosto pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que a indústria estadual permanece otimista para os próximos seis meses com boas expectativas em relação às exportações, às compras de matérias-primas, demandas por produtos industrializados e às contratações de empregados.
A melhor marca dos indicadores dos industriais do Estado foi registrada nas exportações de produtos industrializados, com índice de 60 pontos. Logo em seguida aparecem as compras de matérias-primas, com índice de 56,1 pontos, as demandas por produtos industrializados, com 55,3 pontos de índice, e o número de empregados a serem contratados, com índice de 51,8 pontos.
“Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul”, conforme avaliação do Radar da Fiems.
Ainda conforme a Sondagem Industrial, em Mato Grosso do Sul a atividade industrial segue em elevação, com o indicador relativo à produção sinalizando crescimento, quando comparado com o mês anterior. Trata-se do 2º resultado consecutivo de expansão da atividade neste segundo semestre. Contudo, o nível de utilização da capacidade instalada permaneceu abaixo do usual. Quanto aos estoques, houve um aumento em relação à quantidade planejada para o período, refletindo, deste modo, o ritmo mais forte de produção com crescimento nos meses de julho e agosto, condição que pode estar relacionada ao aumento esperado nas vendas de fim de ano.
ICEI
Além disso, o ICEI/MS (Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul) alcançou em setembro o equivalente 59,8 pontos. O destaque no Estado ficou por conta da manutenção da confiança dos empresários industriais em relação ao comportamento esperado para as economias brasileira, sul-mato-grossense e das condições de desempenho da própria empresa, que apresentaram índices equivalentes a 58,4, 60,6 e 64 pontos, respectivamente.
Em setembro, para 15,2% dos empresários que responderam ao questionamento, as condições atuais da economia brasileira melhoraram. No caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora foi apontada por 14,7% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 21,2%, enquanto 60,6%, 67,6% e 63,6% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.
Para os próximos seis meses, 47% dos participantes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira. Já no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes alcançou a marca de 47,1%. Com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 61,7% mostraram-se confiantes, enquanto 38,2%, 44,1% e 29,4% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.