Desde que deixou a cidade, em meados de 1978, a ‘hoje praticamente mineira’, como se revela, inclusive, no sotaque da região que adotou para viver, Maria Aparecida de Oliveira, atualmente com 61 anos de idade, não retornava a Dourados. No final de semana, ela, finalmente, pode reencontrar os irmãos e promoveram uma agradável agenda de lembranças desse tempo.
Para se chegar a esse reencontro, contudo, ocorreram muitos outros desencontros; ela escrevia cartas para os irmãos, mas ninguém recebia, pela dificuldade desse meio de comunicação e, de outra parte, os irmãos daqui a procuravam em todos os mecanismos das redes sociais. Maria Aparecida de Oliveira havia acrescentado o ‘Santos’ do marido Geraldo que a levou daqui, e isso só fazia ampliar o leque de buscas sem êxito.
Foi através da mulher de um dos filhos dela [Karla, esposa do Arlindo, que também é irmão do Reginaldo], pelo Facebook, que chegou a Dourados um ‘comunicado’ de que a Maria procurava algum contato dos irmãos, citados nominalmente por ela, entre os quais o jornalista Clóvis de Oliveira, do Douranews.
A partir daí, começaram a troca de informações, via telefone e whatsapp, até o agendamento do reencontro, ocorrido nos dias 28 e 29 de janeiro. Acompanhados do tradicional requeijão moreno e da boa cachaça mineira, Maria, Geraldo e os filhos chegaram no sábado pela manhã e a família, com exceção de um irmão ausente, passou por bons momentos até à tarde de domingo. No retorno, Arlindo e Reginaldo ainda levaram o ‘nosso’ tereré para apresentarem aos amigos de Uberaba, no Triângulo Mineiro e de Francisco Badaró, onde residem os pais, já na divisa com a Bahia.