Um incidente envolvendo o ônibus da seleção brasileira teria deixado o estádio Centenário de Resistência às escuras. A informação foi divulgada pela imprensa argentina. Por conta do problema, que deixou as torres laterais apagadas, o confronto entre Brasil e os donos da casa, pelo Superclássico da Américas, foi suspenso. A decisão foi tomada pela CBF em conjunto com a Federação Argentina de Futebol (AFA) e o árbitro chileno Enrique Osses.
Porém, o motorista do veículo, Gustavo Bolla, que conduziu o time canarinho até a arena, negou que tenha batido no trailer de energia do estádio. Coincidência ou não, o primeiro apagão aconteceu quando os jogadores da Seleção deixavam o ônibus na chegada ao estádio.
Os organizadores deram duas explicações: o horário do voo do Brasil, marcado para 1h30m (de Brasília); e que os refletores teriam sido acesos com antecedência e acabaram não suportando até o início da partida entre Brasil e Argentina. Sem a partida, os jogadores foram liberados para comer pizza no Centenário antes de seguir para o aeroporto.
No regulamento do Superclássico, independentemente de o Brasil ter vencido a partida de ida (2 a 1, em Goiânia), o campeão do torneio será decidido em comum acordo entre a CBF e a AFA.
- Pela lógica nós somos os campeões, mas temos que esperar o desejo de todos - disse o diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches.
O dirigente afirmou ainda que não existe a possibilidade da realização de uma nova partida.
- O nosso calendário já está apertado e não existe a possibilidade de ter outro jogo.