Aconteceu na manhã desta quarta-feira (14) um choque entre duas potências do futsal mundial: Itália e Portugal. Nesse jogo cheio de alternâncias, em todos os sentidos, lá estava um douradense desfilando todo o talento a serviço da azurra.
Alex Merlim, o Babalu, profissional de grande capacidade técnica, tática, psicológica e física, quando o assunto diz respeito à prática esportiva. Marcou presença e é uma das atrações do torneio internacional.
Em quadra, o mundo acompanhou de perto as evoluções da rapaziada, um festival de jogadas de efeito, produzindo belos lances. Uma tacada espetacular para quem aprecia bons espetáculos.
Ver o Babalu, para os italianos Merlim, atuando estupendamente, enche a todos nós de orgulho. Graças a Deus por seu desempenho, e fica a torcida para que ele possa dar continuidade com primazia nesta profissão extraordinária.
Falo isso porque acompanho de perto a evolução desse menino, hoje com vinte e seis anos de idade, desde os primeiros passos ainda em campo com o professor Mané Coca no 7 de Setembro.
Cheio de criatividade e muita frieza, Babalu se tornou numa das principais referências na categoria superando gente graúda. Aliás, muitos entendidos o colocam como um dos maiores nomes do salonismo douradense.
Sua trajetória em Dourados marcou o salonismo das escolinhas da Agagê Esportes, com o professor Percival Prates, Pé de Gelo; Anglo, (Serginho Matheus); Comercial Mariano (Paulo Sergio); Corte Aço (Luis Carlos Vicentin, Edilson e Pé de Gelo), como no campo, com o Coquinha e o Marajá, dentre outros. Sem esquecer o Objetivo do técnico Edinho.
Passou também por clubes paulistas como Jaboticabal, Santa Fé e Bebedouro antes de ser levado para o Velho Mundo, onde o ala Deco e os fixos Junior e Tomazzetto têm assentos cativos e abriram corredor para a ida do Babalu marcar sua passagem pelo futsal mundial.
A ida do douradense para a Itália se deu graças ao técnico Milton Gomes Vaz para o Augusta na Sicilia. Atualmente, o ala defende o Luparense de São Martins Luparo.
Estamos felizes com o reconhecimento desse talento raríssimo, que como Deco, Junior e Tomazzetto e o douradense Euler, começa galgar degraus nesse esporte em ascensão em todo o Continente.
Participar de um clássico dessa magnitude, jogo eliminatório, passa a ser um marco inesquecível para todos, imagina para quem esteve dentro da quadra como o Babalu.
Para quem está de fora o sofrimento é muito maior do que para aquele que está na linha de frente. Fico imaginando como seus pais, familiares e amigos ficaram na frente da televisão, acompanhando lance a lance a emocionante disputa.
Os pais de Babalu, Adalberto e Bete, vibrando com o sucesso do craque
Seus pais Adalberto e Elizabete (foto), esposa Verônica, filha Vitoria, a mana Ana Carolina e o cunhado Marlon estão eufóricos pelo momento pelo qual passa esse vencedor.
Os douradenses e os sul-mato-grossenses estão que nãos se cabem de contentamento, e não era para menos. Graças a Deus! (Texto e fotos de Silva Júnior)
