Flórida, Ohio, Pensilvânia e Colorado são alguns dos estados que recebem maior atenção dos candidatos à presidência dos Estados Unidos às vésperas da eleição do próximo mandatário, que acontece nesta terça-feira (6). Nesses estados, a diferença entre o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney nas pesquisas de intenção de voto é inferior a 5 pontos percentuais, o que configura empate técnico. Em uma eleição indireta, como a americana, a vitória dentro de cada um dos estados é que importa, e o desempenho nessas unidades da federação pode decidir quem será o futuro presidente.
Diferentemente do sistema brasileiro, quando o eleitor americano vota em um candidato ele escolhe, na verdade, um colégio eleitoral dentro de seu estado, composto por delegados, que só então elegerá o presidente. Em todo o país, o colégio eleitoral reúne 538 delegados, de 50 estados e do distrito de Columbia, onde fica a capital Washington.
O censo populacional define a quantos representantes cada estado tem direito – quanto maior a população, maior o número de delegados.
Estados menos populosos têm direito a, no mínimo, três delegados, o que ocorre atualmente em oito deles. As unidades com mais moradores possuem mais representantes. No caso da Califórnia, por exemplo, são 55 delegados. A Flórida tem 29, e o Texas, 38. Para vencer a disputa, o candidato à presidência precisa ter o voto de 270 delegados no país.
A polarização entre apenas dois partidos faz com que existam nos Estados Unidos regiões tradicionalmente democratas e outras republicanas, que não costumam gerar muita dor de cabeça aos candidatos. Nos chamados "swing states", no entanto, o resultado é imprevisível, e a vitória nessas regiões costuma decidir quem ficará na Casa Branca pelos próximos quatro anos. Com informações do Estadão