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Mísseis de exercício militar da China caem em águas do Japão, diz imprensa do país

Segundo mídia local, cinco mísseis disparados por Pequim em exercício militar próximo a Taiwan em resposta à visita de Nancy Pelosi à ilha caíram na zona econômica exclusiva japonesa, a cerca de 370 km da costa.

04 agosto 2022 - 09h00Por G1

Em um incidente inédito, cinco dos 11 mísseis balísticos lançados nesta quinta-feira (4) pela China durante um exercício militar próximo a Taiwan atingiram o mar do Japão, afirmou a imprensa local.

A China realizou nesta manhã o maior teste com munição real já realizado próximo a Taiwan, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha, que Pequim considera parte de seu território.

De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, os cinco mísseis caíram dentro da zona econômica exclusiva do Japão, região no mar que faz parte das águas do país e fica a cerca de 370 quilômetros da costa.

Esta é a primeira vez que mísseis da China atingem o mar do Japão, segundo o ministro da Defesa japonês, Nobuo Kishi. Kishi disse que o governo japonês enviou um protesto formal à China pela via diplomáticaexclusiva do Japão (ZEE).

A China ainda não se manifestou sobre a acusação do Japão.

Mais cedo, o governo chinês lançou 11 mísseis próximo a Taiwan, no maior exercício militar já realizado pela China na região com munição real.

O governo de Taiwan confirmou os exercícios, e disse ainda que navios da marinha chinesa e aeronaves militares chegaram a cruzar, por alguns instantes, a linha mediana do Estreito de Taiwan, marcação que separa os dois países.

Exercícios da China são vistos de ilha próxima a Taiwan

Pequim argumentou que os exercícios militares, assim como outras manobras feitas nos últimos dias em torno de Taiwan, como "justas e necessárias" e culpou os Estados Unidos e seus aliados pela escalada das tensões.

Os exercícios são uma resposta da China à visita da deputada norte-americana Nancy Pelosi a Taiwan. A viagem, que durou menos de 24 horas entre terça-feira (2) e quarta-feira (3), enfureceu Pequim, que considera a ilha parte de seu território.