Ontem (20), um ataque dos aliados com míssil destruiu um edifício onde funcionava o comando de Khadafi em Trípoli, a capital do país. O secretário de Defesa britânico, Liam Fox, disse que atacar o líder líbio era ''potencialmente uma possibilidade''.
O porta-voz do Ministério da Defesa francês, Laurent Tesseire, reforçou a afirmação. Segundo ele, os ataques visam a proteger civis e Khadafi não é um alvo. O objetivo da ação militar, acrescentou, não é a troca do regime líbio.
Os Estados Unidos, que lideram a coalizão, informaram ontem que a ofensiva militar na Líbia fez progressos significativos, e que a coalizão deve ampliar o alcance dos ataques.
Segundo os norte-americanos, os ataques atingem locais de armazenamento de mísseis de longo alcance, instalações de radar, campos de aviação militares e forças terrestres do governo nos arredores da cidade de Benghazi, controlada pelos rebeldes.
Khadafi convocou para hoje uma “marcha pacífica” de seus apoiadores em Benghazi, pedindo que civis “desarmados” e parlamentares levem galhos de oliveira nas mãos. Paralelamente, a União Europeia (UE) anunciou hoje a ampliação das sanções à Líbia, aumentando a lista de pessoas e entidades banidos de relações comerciais com o bloco.
A ministra de Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton, disse que o bloco quer impor “sanções econômicas alinhadas com a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, determinando a ação militar na Líbia em nome da proteção dos civis ameaçados.