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Primeiro-ministro da China diz que Brasil é parceiro estratégico

03 março 2011 - 17h49Por Redação Douranews, com Agência Brasil
A pouco mais de um mês da visita da presidenta Dilma Rousseff à China, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse hoje (3) que o Brasil é um parceiro estratégico e que o objetivo é ampliar as parcerias entre chineses e brasileiros nas áreas de comércio, ciência e tecnologia e cultura. Jiabao conversou com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que está em Pequim preparando a viagem de Dilma.

As informações são da agência estatal de notícias da China, a Xinhuan. Segundo a agência, durante o encontro entre Jiabao e Patriota, o chinês afirmou que o Brasil é “uma nova liderança” e que serão feitos esforços para intensificar as parcerias estratégicas. Amanhã (4) Patriota concederá uma entrevista coletiva em Pequim.

Na conversa com Patriota, Jiabao chamou o Brasil de “um amigo sincero e parceiro estratégico da China”. Patriota retribuiu informando que o governo brasileiro valoriza os laços com a China e considera um importante parceiro estratégico. O chanceler se reuniu também com o ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi.

Dilma deverá ir à China nos dias 13, 14 e 15 de abril. Será a primeira viagem da presidenta fora do Continente Sul-Americano. Há previsão de reuniões com o presidente da China, Hu Jintao, ministros e executivos chineses. A principal questão a ser abordada deve ser a queixa dos empresários brasileiros, que reclamam do baixo preço dos produtos chineses que chegam ao Brasil.
Segundo eles, o preço inferior prejudica o mercado nacional.

Também há negociações para mais parcerias nas áreas de minério de ferro e aço. Nos três dias que estiver na China, Dilma participará também de uma reunião com os líderes do Brasil, da China, da Índia, Rússia, além da África do Sul que passará a integrar oficialmente o bloco do Bric.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com intercâmbio de US$ 56 bilhões em 2010, representando um crescimento de 55,1% em relação a 2009. O saldo comercial é favorável ao Brasil, tendo alcançado mais de US$ 5 bilhões no ano passado. Em 2010, a China foi o maior investidor estrangeiro no Brasil.