Economia

Aumentos no FPM e ICMS não livram Campo Grande do sufoco

23 AGO 2016 • POR • 12h12
Mesmo com aumento nas receitas, prefeitura continua com contas no vermelho - Foto: Valdenir Rezende / arquivo / Correio do Estado

Mesmo com crescimento nas duas principais fontes de receita neste ano, provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Campo Grande deve fechar o ano em aperto financeiro e com dificuldades para fazer investimentos. De acordo com relatório de transferências constitucionais divulgados na semana passada pela Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), de janeiro a julho deste ano, o montante transferido para os cofres públicos da Capital aumentou 3,57% — de R$ 173,993 milhões para R$ 180,205 milhões, no caso do ICMS, enquanto o valor referente ao FPM avançou 3,33%, de R$ 68,061 milhões para R$ 70,333 milhões no comparativo com igual período do ano passado.

Apesar desses incrementos, o secretário municipal de Receita, Disney Fernandes, alega que os percentuais de aumento são nominais e não refletem o impacto da inflação sobre a receita do município, que não vem acompanhando os custos.