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Depois de Matthew, outro furacão potente se aproxima do Caribe

13 OUT 2016 • POR • 18h18
O olho do furacão Nicole tem uma coloração mais brilhante em imagens geradas por satélites - Foto: Nasa

A tempestade tropical Nicole era muito pequena quando foi vista pela primeira vez - "engatinhava" atrás de seu "irmão maior", o furacão Matthew. Parecia não ser motivo de preocupação.

Uma semana depois, a tempestade cresceu e se transformou em furacão.

Nicole chegou a ter categoria quatro (a mesma de Matthew) na escala de força dos furacões que vai até cinco, mas perdeu força e passou à categoria três. Mesmo assim, seus ventos podem chegar a 205 km/h e causar grande destruição.

O NHC (Centro Nacional de Furacões dos EUA, na sigla em inglês) informou que, apesar de ter diminuído de intensidade, o Nicole deve ter "a força de um furacão de grandes proporções".

O furacão está passando nesta quinta-feira pelas Bermudas, dependência autônoma britânica no Caribe formada por cerca de 180 ilhas. Todos os voos para a região estão suspensos e atividades de escolas e instituições públicas foram canceladas.

Bermudas
Segundo especialistas, furacões dessa intensidade são raros na região das Bermudas.

Desde os anos 1950, apenas três furacões de categoria maior que a três atingiram a região, segundo o site Weather. O mais recente foi o Gonzalo, em 2014, que já estava se transformando em categoria dois quando atingiu o arquipélago.

Segundo a Nasa (agência espacial americana), os ventos verticais naquela região costumam desfazer os ciclones tropicais.

O Nicole, porém, continua tendo muita força.

Na semana passada, o furacão Matthew destruiu diversas cidades no sudoeste do Haiti, deixando centenas de mortos.

Forças brasileiras ainda trabalham na proteção de equipes de ajuda humanitária que trabalham na região.