Economia

Crise afeta mercado de pequenas construções, que deve cair 30% este ano

15 OUT 2016 • POR • 12h42
Residencial no bairro Nova Campo Grande é exemplo de pequena construção em rua de terra e que terá novas regras do Governo - Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado

Responsáveis por uma média anual de 2,5 mil imóveis construídos em Campo Grande entre 2014 e 2015 por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, pequenos construtores projetam queda de 30% no número de unidades residenciais edificadas neste ano na capital sul-mato-grossense.

O Portal Correio do Estado apurou que o motivo é a retração econômica que afetou de forma aguda o setor no ano passado e neste ano, a incerteza do mercado diante da mudança de regras nas políticas habitacionais.

O mais recente motivo de preocupação do segmento está agora na cobrança da portaria 160/16 do Ministério das Cidades. Pela nova legislação, a partir de 1º de dezembro de 2017 o pequeno construtor não poderá mais comercializar casas construídas “no chão” (em ruas sem asfalto) pelo Programa, nem vendê-los apenas como pessoa física.

O temor é que a situação paralise o mercado e desencadeie nova crise na construção civil, ainda fragilizada pela paralisação de grandes empreendimentos e onda de desemprego entre 2014 e 2015.