Após percorrer dezenas de cidades do Estado para campanhas a Prefeituras, usando tempo de agenda oficial no Ministério do governo Temer, o ministro da Saúde Ricardo Barros agora é alvo de uma investigação do MPF (Ministério Público Federal) do Paraná, solicitada pelo procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira.

Como ministro, Ricardo Barros é proibido de fazer promessas de cumprimento de sua pasta para favorecer candidaturas de outros, além de não poder usar a agenda oficial para propósito eleitoral, prejudicando o exercício de sua função.

Entre os candidatos que tiveram o apoio do ministro estão a então postulante à vice-prefeita de Floraí, Edna Contin (PP), o candidato do PSDB para a Prefeitura de Mandaguaçu, Dr. Gargantini; os candidatos Volpato (PSDB) em Sarandi, Martini (PP), em Marialva, Ivonéia Furtado (PPS), em Mandaguari, entre outros.

Com base nessas atuações, o procurador acionou promotores de Justiça de 14 municípios do Estado para apurar as suspeitas, analisando o que fazer com cada um dos casos, podendo chegar a pedir a cassação de mandatos de candidatos que obtiveram o apoio e as promessas do ministro.