Estudante de Direito vendia droga sintética perto de faculdade na Capital
Rapaz, de 22 anos, que se prepara para atuar em nome da Lei cursando Direito, foi flagrado vendendo grande quantidade de ecstasy – droga do tipo sintética e que é usada muitas vezes durante baladas por causa do grande poder de combater o sono. O esquema de tráfico foi descoberto na noite de ontem, perto de faculdade, na Avenida Afonso Pena, no Centro de Campo Grande. Além do estudante, outros dois amigos que o acompanhavam, de 25 e 26 anos, também foram detidos.
Investigadores da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos (Derf) monitoraram o local depois de receberem informação de que quadrilha negociava drogas sintéticas, nos arredores de instituição de ensino, perto de igreja, na Avenida Afonso Pena.
Durante a noite de ontem, policiais flagraram dois veículos chegando ao endereço, sendo uma picape de cor branca e um Astra. O condutor da picape percebeu a ação policial e fugiu em alta velocidade, mas o outro carro foi cercado. Nele estavam o rapaz, que segundo a polícia cursa o 5º ano de Direito, e os dois amigos.
Em vistorias, foram encontrados com o trio 600 comprimidos de ecstasy. O estudante confessou envolvimento no tráfico e revelou que era a segunda vez que entregava drogas deste tipo. Ele e os comparsas foram presos. Delegado de polícia encaminhou o Poder Judiciário pedido de conversão das prisões em flagrante para preventiva.
Conforme autoridade policial, o ecstasy é droga estimulante a base de anfetaminas que pode levar a morte, tendo em vista que provoca grande desgaste físico. Ela foi desenvolvida, inicialmente, para militares, já que combate o sono e a fome. Atualmente, é bastante consumida em festas e conhecida como ''bala''.