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Capim Ipyporã é tido como o novo começo para as braquiárias

13 MAR 2017 • POR CE • 13h00
A nova forrageira é fruto de pesquisas de muitos anos a partir de outras duas importantes braquiárias - Divulgação

Ipyporã na língua guarani significa “belo começo” e essa é a intenção da equipe de pesquisadores da Embrapa ao desenvolver o primeiro híbrido de braquiária da empresa, a BRS RB331 Ipyporã. A cultivar é resultado do cruzamento de Brachiaria ruziziensis (R) com Brachiaria brizantha (B) e reúne as melhores características de cada uma delas, na opinião dos envolvidos na criação do material e que a consideram um novo início para as pesquisas em melhoramento de braquiárias no País.

“A cultivar apresenta a excelente resistência a cigarrinhas de uma B. brizantha e o alto valor nutritivo da B. ruziziensis”, revela a melhorista da Embrapa, Cacilda Borges do Valle. O material é aproximadamente 13% melhor em qualidade nutricional que o capim mais utilizado no Brasil, o Marandu, e isso proporciona um ganho de peso por animal maior, ao redor de 17%. Ela ressalta ainda o fato de ser o primeiro híbrido de braquiária desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Forrageiras (Unipasto), fortalecendo o Brasil como o único País que faz melhoramento genético do gênero.